Com misturas feitas com sombra queimada e amarelo nápoles, traço com pincel filete as delimitações das lajotas, sem muita exatidão, apenas sugerindo. Refaço a mistura de amarelo nápoles, siena queimada e branco para ajustar o tom da calçada em primeiro plano. Na sombra, com um tom feito com azul ultramar, sombra natural e branco, defino os troncos da planta que saem junto à parede e puxo algumas folhas com verde médio. Faço as lajotas da mesma forma que na calçada anterior. Com mistura feita com siena queimada e amarelo nápoles redefino o meio-fio e delimito com filete e tom escuro a junção com a rua.
Como último detalhe, coloco as inflorescências da planta com branco misturado com um pouquinho de cinza para as mais distantes e com amarelo nápoles para as mais próximas. O pincel pode ser filete ou redondo com a ponta bem carregada de tinta e apenas bater levemente aqui e ali. Conforme maior ou menor pressão as flores saem mais claras ou mais apagadas, para se ter variedade.
Aqui termina esta demonstração, com o mês de outubro. Agradeço a quem me acompanhou e gostou e peço excusas a quem achou monótono ou muito longo. Foi um compromisso diário para tentar conviver com a pandemia que assola a humanidade e não parece terminar tão breve.
Continuarei com a escultura a quem interessar, de maneira mais espaçada. E continuarei postando meus trabalhos à medida que for realizando, dependendo do tempo e vontade.
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